No futuro



No futuro, alguém vai me perguntar sobre a grande movimentação que foi feita na História da humanidade “naquele tempo”, ou seja, hoje.

Talvez um neto ou outro jovem qualquer tente entender “esse tempo”. Provável que se empolgue e fique nostálgico, diga que sente uma saudade idealizada e que “queria ter vivido naquela época”, teria lutado, teria isso, teria aquilo...

Nesses tempos, em que se viu um torneiro mecânico se tornar presidente, uma mulher se tornar presidenta, um negro comandar uma superpotência... Mesmo que todos ele tenham feito suas cagadas e que uma parte da população não goste muito deles, como será que a História falará desse tempo? Tempo de renúncias papais e de velhas-novas primaveras no Oriente médio, tempo de mudanças.

Sexta-feira, 01 de março de 2013, dia em que entrou em vigor a norma de serviço da Corregedoria-Geral, que obriga os cartórios do estado de São Paulo a celebrar o casamento homossexual.

Lá, mais de quarenta anos atrás, naqueles tempos que muitos pensamos que foram melhores que hoje, das lutas, dos festivais, do movimento hippie, da Tropicália e tudo mais. Um astronauta que chegou a lua disse, “um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade”. Repito a frase dele, e talvez diga para o jovem do futuro, que entre a chegada na lua e o dia de hoje, fico no hoje... É um bom dia para estar vivo...

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