Morrer de amor

Ele era tão feliz...

Virava de um lado para outro, sem nem saber por que.

Girava o caule daqui para lá e de acolá para ali.

Vivia alegre, uma alegria genuína de tolos, sem consciência de si mesmo e do quanto suas folhas amarelas impactam sobre que as vê.

Um dia, se apaixonou pelo sol. Tanto girou em sua procura. Tanto se torceu atrás do seu amado (que era tão imenso)

Que acabou quebrando o pescoço.

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