O caminho do meio.

Ao fazer uma viagem interior, nos deparamos com duas possibilidades.


A primeira, julgamo-nos como carrascos, e tudo que fizemos foi o mal, tudo que fizemos foi errado, somos os últimos seres da face da terra. No altar das consciências de cada um, somente nós sabemos o que realmente se passa em nossas mentes. E as vezes, não são coisas tão boas de se pensar.

A segunda, é que somos muito flexíveis e coniventes conosco, sempre pensamos que: Ah, daqui uns dias eu resolvo isso! Ah, depois eu faço aquilo! Ah, eu consigo fazer isso na hora que eu quiser! O ego nessa viagem atrapalha, atrapalha muito. É ele que diz que está tudo bem, que ‘todo mundo é assim’, que podemos ir mais devagar, que podemos nos permitir algumas vezes certas coisas, ‘ah, só uma vez, pelos bons tempos’. E assim, o tempo vai passando... E nossa transformação sendo adiada. Para quando? Cada um é que sabe seu tempo.

Nem tão carrascos, nem tão coniventes. O equilíbrio seria o caminho mais ideal. Sermos sinceramente sinceros conosco. Conhecermos nossos erros, nossos vícios, nossas paixões, buscarmos o paz interior, mas conscientes que somos seres humanos.

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